quinta-feira, 16 de abril de 2015

Sites de criadores vale visitar

http://www.canariosbelga.com.br/


http://canariosdeporteecor.blogspot.com.br/


http://www.criadourosemear.com.br/


http://www.tecnologiaetreinamento.com.br/pequenas-criacoes/canarios-isabelino-opalino-acasalamento-aves/


http://portaldoscanarios.com.br/blog/

quinta-feira, 2 de maio de 2013

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


Página inicial | O Básico para iniciantes
1 - ANTES DE COMPRAR

 1.1 - Um canário correctamente tratado pode atingir a idade de 10 a 14 anos. Está preparado para se responsabilizar por ele?

1.2 - Pode oferecer ao seu pássaro um lugar fixo em sua casa? Se ele tiver que ser constantemente mudado, não se sentirá seguro.

1.3 - Tem tempo suficiente para o seu pássaro? Ele tem de ser alimentado e tratado com regularidade (TODOS OS DIAS).

1.4 - Tem outros animais domésticos em casa que possam ser perigosos para o canário ? Um cão pode ser ensinado a não incomodar o pássaro, mas um gato, por seu lado, só com muita dificuldade o poderá ser.

1.5 - Um canário não canta durante todo o ano com a mesma intensidade. Por exemplo, na muda das penas ele precisa de todas as suas energias para a renovação da plumagem. Alguns pássaros também ficam calados sem motivo aparente. Acha que vai gostar da mesma maneira, mesmo se ele já não cantar?

1.6 - No que respeita à alimentação, um canário pode ficar, no máximo, dois dias sozinho. O que acontecerá à ave quando você for de férias ou adoecer?

1.7 - Deseja oferecer o pássaro ao seu filho ? Então terá de lhe explicar o modo correcto de tratamento e prestar atenção a isso.

 2 - O CICLO COMPORTAMENTAL DO PRINCIPIANTE

 2.1 CONTACTO

– é a primeira fase, que ocorre entre amigos e em exposições; nestas oportunidades se dá a apreciação do belo, visual e auditivo, dos canários e surge o encantamento o que é natural dada a sensibilidade positiva de que são dotadas as pessoas. Daí, normalmente resulta a aquisição de um casal ou mais.

2.2 EMPOLGAÇÃO

– é a fase seguinte, que vem num crescendo muito forte, alimentado pela expectativa de realizar, coincide com o período de reprodução e o “novo criador” observa a preparação do ninho pela fêmea, o macho fornecendo-lhe alimentação no bico,a postura, o choco e o nascimento dos filhotes, alguns bons, outros não, mais isto não importa no momento, a euforia fica por conta do fato apenas. Por pouca que seja a qualidade dos descendentes, o simples sentimento de “ter conseguido” é bastante para o iniciante. Esta qualidade para ele é uma questão de aprimoramento, de que se vai cuidar depois.

2.3 CANSAÇO

– verifica-se este fenómeno no período da muda de penas, quando a única coisa que acontece no canaril é que os pássaros enfeiam, o canto cessa e muitas penas terão que ser varridas. Neste ínterim, falta ao estreante o factor “animação”, pois ele só tem pressa e quer ver logo os resultados, pássaros bonitos, activos e canoros, o que culmina apenas após a mocidade das aves. É o período em que a maioria dos criadores jovens acaba desistindo, indício de que é o momento em que o canaricultor precisa de descanso, gozar férias, viajar, respirar novos ares, etc.



2.4 REINÍCIO

– o canaricultor está dentro de cada um de nós; às vezes adormece, mas sempre desperta outra vez. E lá se vai nosso amigo em busca de novos casais para recomeçar sua criação. Até que o estreante aprenda a dar o devido tempo a cada fase, esta agitação será  constante, pois, como já dissemos, ele quer resultados imediatos; aos poucos, porém, ele vai dominando esta intranquilidade e vai acomodando o lado racional da actividade à medida em que aprende que as regras da natureza precisam ser respeitadas. Isto o fará tornar-se paciente e observador, levando-o a melhor cuidar de seus canários e, então, começa a colher aqueles resultados antes pretendidos às pressas; ele mesmo, quando amadurecido, entenderá isto perfeitamente. Paciência, dedicação e perseverança são os requisitos essenciais para o criador. O contacto com as sociedades de canaricultura resulta, sem dúvida, na melhor orientação.

3 - VOCÊ QUER COMEÇAR A CRIAR CANÁRIOS?



Os canários são originários do Arquipélago das Canárias. A maneira como o canário se propagou é muito polémica pois enquanto uns dizem que foram contrabandeados outros afirmam que nas exportações só de machos que se faziam na época, seguiram também, por engano, algumas fêmeas. Hoje o canário é o pássaro mais popular do mundo e a canaricultura atinge um alto grau de desenvolvimento.

3.1 ONDE CRIAR

Qualquer local, desde que abrigado de correntes de ar e isento de humidade. Um cuidado importante: o combate ao mosquito inimigo feroz do canário. Um picada, geralmente ao redor das unhas, provoca inflamações difíceis de serem curadas e muitas delas são fatais. Isole janelas com redes mosquiteiras para evitar a entrada de mosquistos.

3.2 GAIOLAS E ACESSÓCIOS

 As com estrados e comedouros externos, além de mais higiénicas, são mais funcionais e facilitam o trabalho do criador. Nas paredes deve-se usar suporte para pendura-las evitando o contacto directo. Os poleiros devem ser de espessura adequada, não permitindo o tocar das unhas na parte inferior dos mesmos. Banheiras de tamanho grande e comedouros e bebedouros de plástico.

3.3 FORMAÇÃO DO PLANTEL

É um item de importância capital, pois de uma boa escolha dos componentes do plantel mais de 50% dos sucessos de uma criação. Adquira somente pássaros sadios e dentro do padrão de raças estabelecido pelo clube de canaricultura. Filie-se a um deles. Peça orientação a seus directores especule. Não se deixe iludir por preços baixos. Visite os criadores de reconhecida capacidade e  idoneidade.

3.4 ALIMENTAÇÃO

Existe um grande número de fórmulas de farinhadas. Escolha a que lhe parecer mais simples e eficiente. Semente básica é o alpiste com 15% de aveia e 15% de colza. As verduras são: almeirão, chicória, sempre bem lavadas.

3.5 ACASALAMENTO

O período de cria inicia-se em Junho (em Portugal e resto Europa é em Fevereiro/Março). Acasale somente os exemplares sadios. Isso se conhece pelo comportamento do casal: o macho cantando vigorosamente e a fêmea batendo as asas ao pular de um poleiro para outro. Realizando o acasalamento e não havendo nenhuma irregularidade, dentro de mais ou menos 8 dias ela inicia a postura que varia entre 3 a 5 ovos, os quais devem ser retirados diariamente e guardados em um recipiente com sementes redondas, devendo-se virá-los todos os dias para que a gema não precipite. Vá substituindo os ovos colocados, por ovos plasticos no ninho e quando o último ovo for posto, geralmente mais azulado que os demais, volte a colocar todos os ovos no ninho permitindo, assim, que depois de treze dias de choco nasçam todos os filhotes no mesmo dia e sejam alimentados todos ao mesmo tempo.

3.6 INCUBAÇÃO

Dura, como foi dito acima, 13 dias, sendo que no sétimo dia já podem ser observados através de um foco de luz os ovos que, se galados, apresentam uma tonalidade opaca.

3.7 NASCIMENTO E ALIMENTAÇÃO DOS FILHOTES

Nascidos os filhotes, deve-se retomar cuidado para que não faltar alimento, principalmente farinhada (papa) com ovo e a verdura.

3.8 ANILHAMENTO

Por volta do sétimo dia devemos anilhar os filhotes. A anilha é um anel inviolável de alumínio onde estão gravados todos os dados necessários a identificação do canário. Esses anéis devem ser adquiridos no clube que o criador se filiar.

SEPARAÇÃO

Normalmente separam-se os filhotes dos pais aos trinta e cinco dias de idade. Existem muitos outros filhotes que conseguem sair do ninho antes dos 30 dias. Começam bem cedo a dar mostras de autoconfiança e começam a comer já as sementes normais muito antes do outros irmãos. Essas são crias, que porventura sairão bons canarios.

3.9 A PREPARAÇÃO DO NINHO

0 ninho, seja de plástico ou de cerâmica, deve ser pulverizado 24 horas antes com Baygon verde, um produto da Bayer (vendido em farmácias). Você estará tranquilo por dois meses e protegido de todo insecto



4  - MUDA DE PENAS

 Embora sejam muito resistentes, as penas com o tempo começam a perder o brilho e desgastar e precisam ser trocadas.

A muda é um processo normal na vida das aves, relacionado a factores biológicos ligados aos harmónicos produzidos pela tiróide.

A muda ocorre todos os anos e inicia-se após a época de cria,(não deve permitir que procriem até a época em que antecede a muda).

Se o pássaro foi bem alimentado irá mudar facilmente e não passará de 6 a 8 semanas.

Nesta época a ave pode perder totalmente a as penas ao mesmo tempo, mantendo sempre uma razoável quantidade para cobrir e proteger o corpo e voar.

Se a temperatura estiver elevada muito quente irá antecipar a muda do canário, mas terminará mais cedo. Em climas moderados e  frescos ela atrasa um pouco.

É recomendado fornecer ao pássaro a dieta correcta para esta ocasião, uma alimentação rica em cálcio (osso de chiba), casca de ovo, vegetais,  uma mistura de grãos com maior quantidade de óleo e uma farinhada com ovo.

Na água de beber será trocada diariamente e poderá acrescentar algumas gotas de complexos vitamínicos que contenha ferro.

Nos adultos a troca de pena: rabo, asas, e demais penas inicia-se do centro para as extremidades, nas asas a muda ocorre simultaneamente, no corpo ocorre a muda quase por inteiro, terminando na cabeça.

As penas caem naturalmente e devagar sendo que quase nem se percebe que o pássaro está na muda; se o pássaro voar com   dificuldades, começar a aparecer a pele isto não é normal, e pode ter sido causado pela má alimentação ou outras causas.

Banhos de sol pela manhã (8 as 9 horas) ajudam bastante na muda, manter as gaiolas limpas, evitando que o pássaro fique em  correntes de ar, fornecer banheiras com água limpa para banhos.

A MUDA NOS FILHOTES

Os filhotes nascem pelados com uma finíssima plumagem, e aos poucos vão aparecendo as penas e quando saem do ninho já estão empenados por inteiro. Os filhotes também mudam de pena  em torno do terceiro ao quarto mês de vida, o que chamamos de muda de ninho, que é, o pássaro apenas muda as penas do peito e cabeça, as penas das asas e rabo só mudaram no próximo ano.

MUDAS PRECOCES

As mudas precoces são consideradas aquelas em que as penas são trocadas fora da sua época normal: bruscas mudanças de ambiente, temperatura, sustos, acordar as aves durante o seu sono e entre outros factores, são causadores de uma muda precoce.  Um pássaro nestas condições é um pássaro triste e sempre esta embolado, o pássaro não canta.

Devemos trata-los muito bem, administrando algumas vitaminas para tal e evitar o máximo em incomodar as aves.

MUDA DE PENAS



É importante entendermos esse período que ocorre na vida de nossos pássaros, já que esse é o período em que as aves ficam mais debilitadas, perdem resistência e energia, por isso convém aos criadores dar-lhes atenção especial, através de uma boa   alimentação e protege-los do frio, em especial evitar as correntes de ar. Com esses cuidados básicos os pássaros estarão sempre sadios e não terão problemas físicos quando chegar a época da reprodução. A muda ocorre por um processo norma,  directamente relacionada afactores biológicos associados aos hormônios produzidos na tiróide. Ela é necessária porque as penas embora muito resistentescomeçam a se desgastar com o tempo e acabam sendo substituídas por penas novas.

O processo de muda é sempre posterior ao período de reprodução, mesmo durante a muda os pássaros não perdem todas as penas ao mesmo tempo, mantendo sempre umaquantidade razoável de penas para protege-los do frio e possibilita-los de voar.

A muda das asas,por onde em geral começa o processo, é simultânea, trocando as penas primárias na sequência de dentro para fora e as secundáriasde fora para dentro.

Essa ordem pode variar, com a muda ocorrendo nos dois sentidos ou na ordem contrário. Com relação as outras penas do corpo elas são trocadas da parte traseira em direcção a cabeça e as penas da cauda são trocadas do centro para as extremidades.

Os filhotes na sua maioria nascem praticamente pelados, coberto apenas por uma finíssima plumagem, mas quando saem do ninho já estão quase que na sua totalidade empenhados. Esses filhotes fazem uma muda por volta de três ou quatro meses de vida, mas só a muda que ocorrepor volta de um ano de idade deixam com a plumagem de pássaros adulto.

Lembramos que as penas não nascem na época da muda, caso o pássaro perca uma pena ou o criador a retire ela será reposta

imediatamente.



5 ADEQUAÇÃO DE ESPAÇO FISICO

 

Muitos me fazem esta pergunta, quando cria-se com um número reduzido de casais, não têm-se quase problemas de saúde e a média de filhotes por casal é alta, mas quando aumentas o número de casais. Sem no entanto aumentar o espaço físico do canaril têm-se uma infinidade de problemas de saúde e a média de filhotes cai drasticamente.

Quando o ambiente é impróprio para a criação afecta directamente o estado imunológico das aves proporcionando a instalação de doenças.

Um elevado número de pássaros em um espaço pequeno desequilibra as condições físicas do canaril, após várias pesquisas chegamos à conclusão que o número ideal para a relação Espaço Físico X População do canaril é de um casal por m³, dessa maneira a renovação do ar no canaril será satisfatória. pois o ar não sendo renovado adequadamente apresentará um potencial infeccioso muito grande por conter muitas partículas em suspensão, gases tóxicos, fungos, germes, vírus e uma deficiência de oxigénio, causando danos muitas vezes irreparáveis à saúde do pássaro.

0 canaril deve ser instalado de Preferência em um local amplo com as paredes revestidas de azulejos e piso de cerâmica.

o que facilita a limpeza. A janela deve ser ampla e telhada (não usar tela de plástico, cuja malha é muito fina, e que são facilmente  obstruídas difiicultando a renovação do ar: use tela de metal com malha de 2,0 mm) uma proporção ideal para o tamanho da janela é de um m² de janela para cada dez m³; de canaril e estas devem estar voltadas para o sol nascente. Para ajudar na circulação de ar,  podemos colocar respiradouros na parte superior da parede quase chegando ao teto, essas aberturas que também deverão ser telhadas, eliminam o ar quente que por ser mais leve se coloca na parte de cima.

0 uso de ventiladores não tem nenhum efeito refrescante sobre os pássaros. Tal efeito só se consegue em animais que possuem glândulas sudoríparas expostas. O corpo dos pássaros, coberto de penas, não é capaz de se beneficiar disso.

Providencie para que a temperatura do canaril seja constante e a humidade relativa do ar deve ser fixa em torno de 70%. Evitar sempre as correntes de ar por serem extremamente prejudiciais a saúde dos pássaros. Mantenha o canaril sempre limpo, efectuando  desinfecções periódicas no canaril e nos equipamentos. Agindo desta forma, os problemas de saúde do plantel serão

bastante reduzidos e o ambiente estará propício para o acasalamento.





 



 — Perceba primeiro se a ave não se sente à vontade fora de casa, se enjoa de carro ou se stressa logo que se alteram as rotinas diárias. Se a resposta for afirmativa a qualquer uma das anteriores questões, então, o melhor é deixá-la em casa e encontrar quem cuide dela durante a sua ausência.
— Não parta sem antes visitar o veterinário para um check-up que confirme o bom estado de saúde do animal, e solicite um certificado médico que ateste isso mesmo.
— Na ausência de qualquer tipo de entrave, então, faça as malas pois há poucas coisas tão gratificantes quanto poder ter sempre os animais de estimação por perto. Quanto a eles, desde que apreciem a aventura, sentir-se-ão especiais a seu lado e manterão a mente ocupada, mas, atenção, não a excite com demasiadas distracções.
— Se o destino implicar viajar de avião, contacte a companhia aérea para saber quais as condições e restrições no que refere ao transporte de aves.
— Alerte o hotel de que viaja com uma ave (alguns têm políticas muito restritas no que respeita a alojarem animais) e marque um quarto num piso não fumador.
— Vai precisar de uma gaiola mais pequena que permita ser presa com o cinto de segurança do seu carro e na qual transportará o animal.
— Da gaiola de viagem retire os baloiços, pois, em movimento, estes podem ferir a ave.
— Leve a gaiola normal para quando chegar ao destino.
— Nunca coloque a ave no banco da frente. Qualquer incidente que accione o air-bag pode ferir a ave.
— Cobrir a gaiola com um resguardo pode evitar enjoos.
— Forre bem o fundo da gaiola para que o lixo não se espalhe pelo carro.
— Nunca deixe a ave sozinha no carro. As aves morrem facilmente com excesso de calor e desidratação.
— Antes e durante a viajem não lhe dê demasiada comida. Compense-a depois quando chegarem ao destino.
— Os comedouros e bebedouros devem ser mais fundos do que o habitual, para que o seu conteúdo não se entorne, e estar bem fixos à gaiola.
— Dê-lhe sempre água engarrafada.
— Faça pausas regulares em zonas seguras.
— Leve a ração habitual e em quantidade suficiente, pois pode não encontrar a mesma marca no local para onde vai. Convém que mantenha algumas rotinas, especialmente aquelas que possam implicar com o trato digestivo.
— Mantenha o quotidiano da ave o mais próximo possível daquele a que está habituada em casa, mantendo os horários das refeições e da limpeza da gaiola.
— É importante que a ave mantenha as habituais horas de descanso em zonas calmas e longe de sol directo e vento.
— Vigie com maior atenção os dejectos. Qualquer alteração na quantidade de comida desperdiçada e nas fezes do animal podem indiciar stress ou qualquer outro problema.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Agapornis é um género de aves psitaciformes, onde se classificam os inseparáveis, pássaros-do-amor ou periquito-namorado. São aves barulhentas e ativas em liberdade e cativeiro, e dadas a demonstrações de afeto para com membros da sua espécie e donos humanos.Vivem em regiões secas relativamente arborizadas. É uma ave colorida e pequena, que atinge por volta de 15cm, variando um pouco de espécie para espécie. Vivem em pequenos bandos. Alimentam-se essencialmente de fruta, vegetais, ervas e sementes.


EspéciesOito nas nove espécies de Agapornis podem ser encontradas na África continental. Uma é originária de Madagascar (Agapornis canus). A. roseicollis pode ser encotrada em Angola e na Namíbia. A espécie A. personata encontra-se na Tanzânia. Cada espécie tem uma distribuição geográfica distinta. As espécies de Agapornis são: Inseparável-de-cabeça-cinzenta, Agapornis canus Inseparável-de-cara-vermelha, Agapornis pullarius Inseparável-de-asa-preta, Agapornis taranta, Agapornis swinderniana Inseparável-de-faces-rosadas, Agapornis roseicollis, Agapornis fischeri Inseparável-mascarado, Agapornis personatus Inseparável-de-niassa,Agapornis lilianae Inseparável-de-faces-pretas, Agapornis nigrigeni.
Aves do AmorOs Agapornis, se vistos na natureza, sempre voam aos pares. Após o acasalamento, o casal raramente se separa, permanecendo unidos até morrerem. Se for criado sozinho, torna-se triste e reservado numa primeira fase, e numa fase posterior pode vir a morrer de tristeza. Um casal manifesta a sua ligação efetuando alopreening mutuamente, foi este comportamento que deu origem a serem chamados inseparáveis, quando se aproxima a época de reprodução o macho começa a alimentar a fêmea com maior frequência e ocasionalmente este tipo de comportamento é recíproco. Em cativeiro dois machos ou duas fêmeas podem se comportar como sendo um verdadeiro casal se não tiverem acesso a parceiros do sexo oposto. Essa necessidade de viver aos pares leva a que sejam conhecidos por Inseparáveis ou Aves do Amor (Love Birds). Podem tornar-se muito sociáveis como os seus donos, mas precisam de muita atenção e amor

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Forma correta de anilhar


INSTRUÇÕES PARA ANILHAMENTO DE SUAS AVES

1 - Pegue o pássaro com a mão esquerda e segure na mão direita o anel,
2 - Procure deixar o dedo de trás no mesmo sentido da perna,
3 - A seguir introduza os dedos dianteiros, fazendo com que o anel passe para a perna,
4 - Por fim liberte o dedo de trás.

* Muito cuidado para não machucar a ave,
* Esta operação deve ser feita geralmente entre o 5 º ao 8º dia de vida.

quarta-feira, 20 de junho de 2012


Quando os filhotes morrem até ao terceiro dia, normalmente é porque os pais não os alimentam suficientemente bem, e vão enfraquecendo, acabando por morrer nos três primeiros dias.Daí ser sempre conveniente, no mínimo, observar de manhã, por volta das 8 horas se já têm o papo cheio, se não teremos que lhes dar a comida. Também é conveniente verificar por volta das 12 ou 13 horas, idem, depois pelo menos à noite, antes cerca de uma hora das luzes se apagarem, ou no caso de ser iluminação natural, antes do anoitecxer, que é para eles não passarem a noite toda sem nada no papo. Quando os pais não os alimentam, deveremos dar papas de 2 a 3 horas de intervalo no máximo, nos primeiros 5 dias. É que normalmente após uns dias de termos colaborado na alimentação dos filhotes, entretanto estes já ganharam força suficiente para pedirem a comida aos pais, passando estes a alimenta-los convenientemente. Também, será oportuno lembrar que nesta altura a iluminação deverá ter a duração pelo menos de 15 horas, das 6:30h da manhã, as 21:30 horas da noite.
Existem no mercado especializado, papas próprias para a cria à mão, por palito ou através de seringa, devendo no entanto escolher-se a mais adequada ao tipo de raças que estamos a criar.
A título de exemplo lembro que o valor protéico das papa terá que variar conforme os tamanhos das raças, assim dou alguns exemplos, raças de pequeno porte, como: os Canários de cor, Glosters, fife-Fancy e Lizards, necessitam até ao trinta dias de papas (quer de cria à mão, quer de comedouro), com um valor protéico bruto de aproximadamente 26%. Para canários de médio porte, como: Border, Norwich e Frizado do Sul, cerca de 29%, para grande porte, como: Crest, Yorkshire, Frizado do Norte e Pduano, cerca de 32%, e para raças gigantes, como o: Lancashire e Frizado Parisiense, 38% de proteína bruta. É claro que não encontrará papas no mercado com todas as características, pois ficam muito mais caras, devo dizer que a papa que eu utilizo para os meus Parisienses, deverá juntar à papa de cria à mão Proteínas vegetal e animal, ou seja, por exemplo de soja e lactoalbumina, que contém todos os aminoácidos necessários ao desenvolvimento, devendo ser equilibrada em 45% de proteína vegetal: 55% de proteína animal, acompanhadas de fosfato bicalcico, para um melhor desenvolvimento ósseo.
Nesta altura a Gordura bruta deverá ter um valor máximo de 8%, os minerais que na vida normal são de 3%, nesta altura terão de triplicar, as fibras e cinzas na ordem dos 3%. É conveniente entre a mistura que se fornece a os papas, os Hidratos de Carbono andarem pelos 58 a 60%, o que quer dizer que não se deve fornecer muita aveia juntamente com o alpiste, pois torna-se muito indigesta.
A ambas as papas deveremos juntar um Probiótico à base de lactobacilos, para reposição constante de flora intestinal, e um antibiótico leve, próprio para crias, para prevenção de doenças intestinais. A papa de cria à mão normalmente só é utilizada durante os primeiros 8 a 10 dias, pois a partir dessa altura não a aceitam mais, daí, na papa que se coloca no comedouro para os pais a fornecerem aos filhotes, deverá continuar a possuir as qualidades protéicas e todas as outras acima referidas, pelo menos nos primeiros 30 dias de vida.
Se morrerem após o quinto ou sexto dia, é bem mais grave, pois se passam os 3 primeiros dias, não se trata de falta de alimentação, mas sim de doença, pois, muito embora eles possam morrer em estado de eventual magreza, deve-se ao fato de estarem doentes e os pais ao constatarem isso, na maioria dos casos acabam por lhes deixar de dar comer.
Normalmente a doença que aparecer entre quinto e o décimo segundo dia é a Colibacilose, originada pela bactéria Ech.Coli, que é a que mais mata no ninho, a par eventualmente da Proventiculite.
Se os pais estão aparentemente bem, é Colibacilose. Se os pais estão um pouco abatidos, a ficar gradualmente magros, é bem pior, é Proventriculite, e esta doença praticamente não tem cura.
Vamos começar pela hipótese da Colibacilose; A colibacilose normalmente tem duas vertentes que atacam ao mesmo tempo, que é a de via intestinal e a de via respiratória, daí há necessidade de efetuar um tratamento, 5 dias antes da previsível postura (este tratamento põe-os imunes durante 15 dias a 3 semanas), com um antibiótico que possua a capacidade de prevenir a Colibacilose, Coccidiose, Salmonelose e Micoplasma, que normalmente será necessários associar-se dois antibióticos, que sejam compatíveis, administrar pelos menos 5 dias, sempre com complexo vitamínico-mineral-aminoácido.
Tal como outros grandes criadores nacionais e estrangeiros, eu não aconselho dar legumes na época das criações, pelo menos nos primeiros dias pois embora sejam muito apetecíveis, são a causa da origem da salmoneloses e colibaciloses, já que ou estão mal lavados, ou demasiado indigestos, face à fermentação, para além de nos canários de porte ser um fator de fraco desenvolvimento. Eu próprio não dou legumes aos meus canários há três anos, e tenho casais a criar desde 1995, que nunca estiveram doentes. Claro que, os legumes são ricos em minerais e sódio, que tudo isto é facilmente substituível com um complexo multimineral (eu utilizo um à base de extratos de algas). O sódio resolveremos com uma colher de sopa de sal de cozinha, por cada quilo de papa. O sódio é importante porque evita o picacismo e canibalismo. Quanto à fruta, nesta altura não dar mais que um pouco de maçã e ou cenoura cortada e não ralada, pois a cenoura ralada azeda e fermenta de imediato, uma vez por semana.
Dar menos sementes negras (gordas) e mais papas, devendo 15 dias antes das criações dar dia sim dia não, dar todos os dias durante a época da postura, parar na incubação e recomeçar a dar 2 dias antes do filhotes nascerem, a partir daí dar todos os dias até à sua separação, entretanto os pais no novo ciclo da incubação, continuando os filhotes com papa diária até os 45 dias, retomando depois uma alimentação normal.
Se a papa é de molhar, nunca deve ficar de um dia para o outro, e se a umidade da papa é grande, e a umidade ambiente é mais de 60%, deverá estar disponível para os canários no máximo 2 horas.
À noite convém deixar a chamada papa úmida (de ovo), e para a enriquecer um pouco, deverá juntar-se lhe papa úmida de insectívoros, pois tem mais proteína.

Luiz Pirez Ovar
Revista Pássaros Ano 7-nro 33/2002
Arquivo editado em 25 Maio 2003

Artigo retirado do site: http://www.criadourokakapo.com



Dezembro / Janeiro

Efetuam-se as últimas crias. O que não se conseguiu até este mês, não adianta continuar a tentar, pois as fêmeas estão praticamente esgotadas pelo calor, pelo cansaço e pelo esforço da criação. Convém ir se preparando para a próxima muda, administrando para as fêmeas alimentação rica em vitaminas, aveia, etc. Terá que cuidar que a água seja abundante e fresca e que os alimentos brandos não cheguem a fermentar pelo calor. Cuidado com as mudanças bruscas do clima de verão.

Janeiro / Fevereiro

Todos os utensílios que foram usados durante a época de cria, serão desinfetados corretamente e guardados para a próxima cria. Os exemplares deverão estar nas voadeiras ou gaiolões de emenda. Devemos observar o seu vigor e estado geral de saúde. A alimentação deve ser variada e rica em cálcio para que possam enfrentar o desgaste originado pela muda.

Fevereiro / Março

Os canários estão em plena muda, não deveremos perder de vista, sobretudo, os últimos filhotes que são os mais débeis, assim como também os exemplares adultos, tratando de ajudá-los no transtorno da troca de penas, preservando-os das correntes de ar e mantendo uma abundante e variada alimentação.

Março / Abril

Mês de pouca atividade. Os exemplares continuam nas voadeiras. Estarão em sua maioria com suas novas plumas, e com a muda terminando. Devemos começar a escolher os melhores filhotes.

Abril / Maio

Começa o frio e deveremos aumentar na comida a porcentagem de alguns grãos oleaginosos (níger, cânhamo, etc.). Se iniciará a seleção dos pássaros que poderão ser candidatos a Concursos, colocando-os em gaiolas individuais.

Maio / Junho

Chega o rigoroso inverno. A alimentação será mais forte, pois o organismo consome grande quantidade de calorias. Observaremos com mais detalhes os pássaros que selecionamos para exposição, mantendo-os em perfeita higiene.

Junho / Julho

Mês de exposição. O canaricultor obterá o fruto de tudo o que sonhou, não devendo deixar-se levar por algum desengano, pois, em canaricultura sempre haverá o que aprender, e a melhor forma de fazê-lo é corrigindo os fracassos ocorridos. E quanto ao cuidado com os exemplares, seguiremos com a indicação dos meses anteriores, boa alimentação e preservação contra os rigores do inverno ( caso vc seja espositor)

Julho / Agosto

Começaremos as tarefas da reprodução, serão selecionados, minuciosamente, os casais, observando que ambos os componentes se completem, de acordo com o que desejamos criar.

Agosto / Setembro

Se o tempo ajudar, teremos fêmeas chocando e para meados do mês, os primeiros filhotes, a quem dispensaremos cuidados especiais, alimentação fresca e variada, abundante e nutritiva. Se tratará no possível, de não molestá-los, apesar de vigiar se constantemente, em momentos oportunos, se os pais tratam dos filhotes.

Setembro / Outubro

A criação estará em pleno apogeu, e teremos filhotes emplumados e outros a sair dos ninhos, deveremos estar atentos ao comportamento dos pais, pois alguns machos mais fogosos molestam as fêmeas. Se isso ocorrer, deveremos então separá-los . Por outro lado, pode ocorrer que fêmeas arranquem penas dos filhotes, no seu afã de fazer novo ninho. Deveremos então separar os filhotes com uma grade, possibilitando a fêmea a continuar tratando dos filhotes, até que possam comer sozinhos.

Outubro / Novembro

Neste mês, tendo em conta as indicações feitas para outubro, e quando a criação segue em pleno apogeu, se cuidará que as águas sejam frescas e que os alimentos não cheguem a fermentar, principalmente os brancos (pão com leite, etc.). Não devemos nos descuidar do fator higiene que é de suma importância a esta altura do ano, pois poderão aparecer piolhos e outros parasitos. Teremos que nos assegurar, também, que a noite os mosquitos não molestem os canários, pois estes visitantes noturnos trazem grandes transtornos.

Novembro / Dezembro

Estaremos na terceira postura ou ninhada, alguns na quarta. Observaremos, como nos meses anteriores o estado dos alimentos e dos bebedouros. Todos os pássaros devem estar protegidos do rigor do calor. Estaremos com os filhotes da primeira e segunda ninhadas nas voadeiras. Poremos atenção especial na prevenção contra piolhos para que não ataquem as fêmeas, que deverão estar extenuadas pelo esforço realizado.

De um modo sintetizado, analisamos as tarefas mais elementares de acordo com o mês calendário, os pormenores sobre acasalamentos, alimentação, preparação para exposições etc. etc. Boa sorte!!!



Fonte: artigo retirado da internet.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

DICAS PARA INICIANTES (Autor: César Wenceslau – Estudante de Medicina Veterinária)


Dicas e informações para Iniciantes
Aqui temos algumas dicas simples, mas muito úteis e que geram muitas dúvidas para os criadores iniciantes e apreciadores de canários:

Diferenças entre os sexos dos canários
Diferença entre sexos: Na época da reprodução (principalmente), que vai de agosto à janeiro, os machos de canários cantam, e as fêmeas não. Tambémpode-se diferenciar os sexos dos canários através da visualização de sua cloaca, onde observa-se que os machos possuem uma protuberância ("espigão") e as fêmeas apresentam o abdômen arredondado. Esta característica é valida para canários adultos e em período reprodutivo. Para filhotes, esta tarefa de determinação do sexo torna-se um pouco mais complicada, e garanto que todos já se enganaram supondo precocemente o sexo de um canário filhote baseado no seu "canto" ou ao observar sua cloaca. Existem algumas outras teorias para se determinar o sexo dos canários (formato do ovo, filhote se esconde no ninho, posição do olho em relação à linha horizontal do bico, etc), mas não têm muito embasamento científico e geram muitos erros, tendo a sua eficácia um pouco questionada.
OBS.: Os machos tendem a cantar mais quando estão sozinhos, alguns param completamente de cantar quando estão acasalados. Há também o período de muda, onde os canários trocam todas as penas do corpo (entre março e maio geralmente), o que é um processo normal para todas as aves, fazendo com que os machos também cantem menos ou até parem de cantar.

Muda de Penas
Uma vez ao ano, os canários trocam de penas. Neste período, todas as penas do corpo do canário caem gradativamente, sendo substituídas por penas novas. Geralmente, tal processo ocorre entre os meses de março e maio para canários adultos, e um pouco mais cedo para os filhotes (com menos de um ano de vida). O período de crescimento médio de uma pena é de 45 dias. Nesta época, os machos param de cantar e as fêmeas não têm muito interesse pelo ninho ou pelos seus filhotes (algumas fêmeas que entram em muda no meio da criação podem até abandonar seus filhotes ou ovos), além da fertilidade de ambos os sexos diminuírem. Por este motivo, os canários devem ser colocados em "repouso" no período de muda, tendo um descanso reprodutivo e uma ótima alimentação, permitindo que estejam em boas condições de saúde para a próxima temporada reprodutiva. Alguns canários permanecem meses (ou praticamente o ano todo) em muda, e isto indica algum problema (luminosidade ou alimentação inadequadas, doenças, etc). Cuide bem dos canários nesta época, que apesar de ser um tanto quanto desanimadora (sem filhotes, sem pássaros cantando e penas por todos os lados), é de extrema importância na saúde do seu pássaro.

Cores - Histórico
Atualmente, existem cerca de 500 "cores" ou combinações de cores reconhecidas pela Federação Ornitológica Brasileira (FOB), que são agrupadas em cerca de 50 séries, reunindo as cores com características semelhantes. Toda essa enorme variedade se deve ao fato de que estes pássaros já são criados há séculos em cativeiro, cujos ancestrais são oriundos das Ilhas Canárias, nos quais foi realizado um intenso trabalho de seleção genética, associado ao aparecimento de algumas mutações e da hibridação com outras espécies, permitindo a criação de todas essas cores. Os canários atualmente criados em gaiola não existem na natureza, e não conseguem sobreviver em tais condições. Dentre as cores mais conhecidas, temos: branco, amarelo, vermelho, verde, cobre, canela, entre outras.

Cores - Intenso X Nevado
No canário selvagem, ancestral dos canários criados atualmente, os machos apresentavam uma coloração esverdeada mais brilhante, e as fêmeas, eram mais pardas, sem uma coloração muito exuberante. Porém, não haviam grandes diferenças entre as colorações dos pássaros. Com a interferência do homem, foram selecionadas duas grandes "categorias" de cores nos canários: os Intensos e os Nevados. Esta classificação leva em consideração a distribuição do pigmento pelas penas dos canários. Os canários Intensos, que possuem penas mais curtas, apresentam pigmentação por toda a pena, tendo uma coloração bem viva; já os Nevados, com penas mais longas, não possuem a pigmentação nas extremidades das mesmas, dando a impressão de estarem cobertos por uma névoa, que deve ser uniforme e por todo o corpo, dando a impressão que estes canários possuem uma cor mais ofuscada. Em termos gerais, quando se pretende fazer um acasalamento, deve-se SEMPRE procurar parear casais formados por um pássaro intenso e outro nevado para que se possam obter filhotes com boas características e evitar problemas, como o nascimento de filhotes com penas muito curtas ou excessivamente nevados. O cruzamento de intensos com intensos ou entre nevados até pode ser feito, mas em condições muito especiais, não sendo indicado como uma prática rotineira, requerendo do criador um vasto conhecimento sobre técnicas de acasalamento e experiência na formação de casais para a criação.

Alimentação
Os canários são aves essencialmente granívoras (que se alimentam de grãos). Em cativeiro, sua alimentação consiste basicamente de:

- MISTURA DE SEMENTES: específica para canários, geralmente composta por alpiste (maior parte da mistura), níger, nabão, colza e linhaça. Deve ser se boa qualidade, sem fungos ou insetos, e mantida em condições adequadas de estocagem (local seco, sem odor, limpo e arejado), nunca por períodos muito prolongados.

- VERDURAS, FRUTAS E LEGUMES: os mais utilizados são: couve, almeirão, espinafre, verduras com folhas escuras - (alface não é recomendado); maçã e laranja (abacate é tóxico para a maioria das aves); jiló e pepino. Sempre bem lavados e sem agrotóxicos.

- FARINHADAS: formuladas especialmente para canários, geralmente contém ovo em pó, existem diversos fabricantes. Devem ser de boa qualidade, fabricados por empresas idôneas, e apresentar composição e níveis de garantia na embalagem. São muito indicadas, principalmente, para os períodos de reprodução.
- AREIA: também existem diversas empresas que comercializam este tipo de produto, alguns com aromas. São necessários para auxiliar a digestão e como fonte de alguns nutrientes para as aves.
- ÁGUA: sempre limpa, fresca, e de boa qualidade.
- RAÇÕES EXTRUSADAS: também existem de diferentes marcas no mercado, relativamente novas no cenário da canaricultura, são bastante eficientes, com formulações específicas para os diferentes períodos (reprodução, muda, etc), não fazem sujeira, balanceadas, porém com um custo um pouco mais elevado (compensado, pois só se usa a ração, sem gastos com farinhadas ou outras coisas para alimentação) e não são muito fáceis de encontrar para venda de acordo com a região.

Canários Brancos - alimentação
A cor branca dos canários é resultado da ausência de depósitos de pigmentos nas penas (melaninas e lipocromos).Os canários brancos, principalmente tratando-se de brancos dominantes, não devem receber alimentação rica em carotenóides, pois os mesmos apresentarão maior deposição de lipocromo nas regiões de asas, cauda, ombros e outras regiões. Verduras, ovo, milho (e derivados - farinha de milho, etc - infelizmente presentes na maioria das farinhadas), soja e outras fontes de carotenóides e xantofilas devem ser evitados para canários de concurso, pois acabam por deixar o canário com uma coloração excessivamente amarelada, decorrente da maior ingestão, absorção e deposição de carotenóides na plumagem, prejudicando-o em exposições. Claro, bons canários brancos dominante possuem também uma genética que, juntamente com a alimentação e os cuidados necessários, não permitem a deposição (indesejada) de lipocromo, restringindo-o apenas à ligeiros traços amarelo-limão nas rêmiges (assim como preconizado no manual da FOB), auxiliando e muito na preparação destes canários para concurso. Canários brancos "marfim" possuem um tom amarelo muito mais evidente e por todo o corpo, não sendo recomendável a criação de canários com tais características.
Vale ressaltar, que segundo o Manual de Julgamento de canários de cor da FOB: "a avaliação do branco está intimamente ligada ao brilho da plumagem e à limpeza da mesma", sendo motivo de desclassificação "qualquer uso artificial para modificar o aspecto fenotípico do pássaro (corantes artificiais, talco, óleos para dar brilho, penas cortadas, etc.)."


Canários de Cor, de Porte e de Canto Clássico
Basicamente, na canaricultura, existem três grandes "categorias" ou "setores" diferentes, que são:
- Canários de Cor
- Canários de Porte
- Canários de Canto Clássico

Esta divisão ocorre de acordo com o objetivo pretendido pelos criadores dentro de cada um destes setores.
Nos Canários de Cor, a seleção genética é fundamentalmente baseada nas cores e padrões de coloração dos canários, sendo que outros quesitos como formato, postura e conformação são deixados em segundo plano na criação e julgamento das aves. Claro, o formato dos canários também é considerado em julgamentos, porém não é o fator mais relevante. Nestes canários, a cor deve ser uniforme, sem a presença de penas de outras cores ou manchas e marcações de pigmentação diferentes da cor do canário (por exemplo, em um canário amarelo, não são permitidas penas escuras, manchas no bico ou dedos e unhas escuras). Aqui estão incluídos os canários de cor brancos, amarelos, vermelhos, verdes, mosaicos, etc.

Nos Canários de Porte, o fator de seleção genética baseia-se principalmente em relação ao tamanho, formato, conformação e postura dos canários, onde as cores são deixadas em segundo plano, os canários geralmente podem ser manchados, com penas em diferentes cores, o mais importante é o canário estar dentro dos padrões exigidos para a sua raça. Problemas de postura e posição, formato ou tamanho inadequados são severamente punidos na hora do julgamento. Aqui estão incluídos canários das raças: Gloster, Frisados, Raça Espanhola, Lancashire, Scotch Fancy, Gibber Ittalicus, Yorkshire, entre outros.

Nos canários de Canto Clássico o fator principal de seleção genética é o seu canto, onde estes canários cantam com o bico fechado, movendo apenas o "papo", produzindo sons rolados, daí o nome de Canários Roller. Estes canários devem apresentar uma série de sons característicos, executando-os com perfeição, podem se apresentar em concursos individualmente, em duetos ou quartetos. A maioria dos canários vendidos como rollers ou de canto não pertencem à esta categoria.

Calendário Anual da Criação
O Cronograma Anual da Criação de Canários no Brasil segue este padrão, às vezes com pequenas variações de acordo com a localização do criadouro e de suas condições (luminosidade, temperatura, etc):

-FEVEREIRO E MARÇO: período de muda (principalmente dos filhotes) e início da seleção e preparação de filhotes para concurso.

-ABRIL E MAIO: preparação de filhotes para concurso e muda dos adultos.

-JUNHO E JULHO: concursos e exposições regionais, Campeonato Brasileiro e Campeonato Mundial - Hemisfério Sul; formação dos casais no final de julho.

-AGOSTO À JANEIRO: período de Criação.

Além de utilizar o período mais indicado para a criação (período com horas crescentes de luminosidade no dia e temperaturas favoráveis - Primavera e Verão), também permite aos criadores um período para o preparo dos filhotes para concursos e exposições. Em alguns locais e criações, os canários podem começar a criar em setembro, fazendo com que as canárias criem a terceira ninhada em março, porém estes filhotes podem ficar prejudicados para concurso já que não terão completado seu desenvolvimento adequadamente (caso sejam anelados com anéis pedidos no início da temporada reprodutiva, em setembro do ano anterior).

LIPOCROMO E MELANINA
Para entender as cores dos canários, é preciso entender sua origem. Para isso, alguns conceitos são necessários (apesar de as vezes parecerem um tanto quanto chatos, são indispensáveis).
A pigmentação exibida nas penas, bico, patas, unhas e pele dos canários é basicamente determinada por dois tipos de pigmentos: o LIPOCROMO (de origem lipídica - gordura, que pode ser alterada de acordo com a composição dieta mais facilmente) e a MELANINA (de origem protéica).

- LIPOCROMO: atualmente, são reconhecidos dois tipos de lipocromo existentes no canário: o amarelo (original) e o vermelho (obtido através do cruzamento com o Pintassilgo da Venezuela/Tarim). Algumas mutações alteram este lipocromo, como o fator marfim (originando o amarelo marfim e vermelho marfim) que o dilui; e os fatores Branco recessivo e Branco dominante, onde ambos inibem a deposição do mesmo (portanto, o branco resulta de uma ausência de pigmentos corantes).

- MELANINA: são classificadas em dois grupos:
*EUMELANINA que pode ser negra ou canela (originalmente encontrada no centro das penas);
*FEOMELANINA que é marrom (localizada na borda das penas - indesejável em algumas cores, porém extremamente necessária em outras);
Um canário pode apresentar apenas um tipo de EUMELANINA (ou negra ou canela) além da FEOMELANINA e do LIPOCROMO. A somatória destes pigmentos (ou sua ausência) e a localização dos mesmos na estrutura das penas determina a cor do canário.
Manifestações das MELANINAS (por exemplo, concentradas no centro das penas, formando as estrias de um cobre, ou apenas nas bordas das penas, formando as escamas de um canário féo) constituem o DESENHO. Já as MELANINAS dispersas uniformemente por toda a pena, influenciando a tonalidade do canário denomina-se ENVOLTURA.


Autor: César Wenceslau – Estudante de Medicina Veterinária da FMVZ/USP. Criador do canários de cor e porte.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Tabela de acasalamentos de canários de cor

Acasalamentos de Canários de Cor

Revista SOBC 1998
Arquivo editado em 25/04/2005

Nunca acasale


com fator vermelho x sem fator vermelho
linha clara x linha escura
diluídos x oxidados
mosaicos x nevados
dominante ou recessivo x com fator vermelho
dominante x marfim ou portador
ágata x féo
ágata x satinado
pastel x opal
pastel x satinado
pastel x féo
satinado x féo
féo x opal
opal x satinado

dois fatores diferentes de diluição de melaninas mesmo que sejam apenas dois portadores.

Todos os acasalamentos acima gerarão pássaros atípicos ou fora da nomenclatura atual, se não na primeira geração, nas subseqüentes.

Ainda não devem ser acasalados:

intenso x intenso
dominante x dominante

Pois nesses acasalamentos ocorre o fator sub-letal, matando parte dos
embriões e gerando parte dos filhotes debilitados.

Obs.:
Alguns acasalamentos não aconselháveis podem ser feitos visando
aprimorar determinadas qualidades. Por exemplo: acasalar mosaicos da linha clara com mosaico da linha escura, para obter mosaicos da linha escura bem caracterizados.

Entretanto, esses acasalamentos devem ser feitos exclusivamente por criadores experientes e que possuam um plantei grande.

Acasale sempre

linha clara x linha clara
linha escura x linha escura
sem fator x sem fator
com fator x com fator
nevado x intenso
nevado x dominante
nevado x recessivo
mosaico x mosaico
diluído x diluído
oxidado x oxidado

TABELAS

A - Lipocromo
1 - intenso x nevado
prole: machos e fêmeas intensos e nevados

2 - mosaico x mosaico
prole: machos e fêmeas mosaicos

3 - nevado x dominante
prole: machos e fêmeas nevados e dominantes

4 - nevado x nevado
prole: machos e fêmeas nevados, porém esse acasalamento gera
pássaros com excesso de névoa e de plumagem.

Obs.: mosaicos x intenso. Podem ser acasalados, visando intensificar o
lipocromo nas zonas índices dos mosaicos e reduzir o excesso de plumagem.
Contudo, só depois de algumas gerações e de acasalamentos consangüíneos obtém-se bons resultados.

B - Diluídos x Diluídos

l - (M) ágata x (F) Isabel
prole: machos ágatas portadores de Isabel fêmeas ágatas

2 - (M) ágata x (F) ágata
prole: machos e fêmeas ágatas

3 - (M) isabel x (F) Isabel
prole: machos e fêmeas isabéis

4 - (M) isabel x (F) ágata
prole: machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis

5 - (M) ágata portador de Isabel x (F) isabel
prole: machos isabéis
machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis
fêmeas ágatas

6 - (M) ágata portador de Isabel x (F) ágata
prole: machos ágatas
machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis
fêmeas ágatas

C - Oxidados x Oxidados
1 - (M) negro-marrom x (F) negro-marrom
prole: machos e fêmeas negro-marrons

2 - (M) negro-marrom x (F) canela
prole: machos negro-marrons p/canela
fêmeas negro-marrons

3 - (M) canela x (F) negro-marrom
prole: machos negro-marrons p/canela
fêmeas canelas

4 - (M) canela x (F) canela
prole: machos e fêmeas canelas

5 - (M) negro-marrom p/ canela x(F) negro-marrom
prole: machos negro-marrons
machos negro-marrons p/canela
fêmeas canelas
fêmeas negro-marrons

6 - (M) negro-marrom p/ canela x (F) canela
prole: machos negro-marrons p/canela
machos canelas
fêmeas canelas
fêmeas negro-marrons

Os canários negro-marrons oxidados são os verdes, azuis e cobres.

Porém na tabela quando aparece o termo negro-marrom não podemos esquecer que os cobres, ao contrário dos verdes e azuis, têm fator vermelho. Os acasalamentos corretos são:

verde x verde
verde x canela amarelo ou prateado
verde x azul
azul x canela amarelo nevado
cobre x cobre
cobre x canela vermelho
canela x canela

Obs.:
Os acasalamentos com negro-marrons portadores de ágata ou Isabel e canelas portadores de isabel, não foram feitos porque esses pássaros descendem de acasalamentos incorretos.

D - Pastel - Satínê - Marfim
1 - (M) puro x (F) normal
prole: machos portadores fêmeas puras

2 - (M) puro x (F) pura
prole: machos e fêmeas puros

3 - (M) normal x (F) normal
prole: machos e fêmeas normais

4 - (M) normal x (F) pura
prole: machos portadores fêmeas normais

5 - (M) portador x (F) normal
prole: machos normais machos portadores

fêmeas normais
fêmeas puras

6 - (M) portador x (F) pura prole: machos portadores
machos puros
fêmeas normais
fêmeas puras

Esses fatores são caracterizados por gens ligados ao sexo masculino. Não
existindo fêmeas portadoras, porque apenas um gen é suficiente para a caracterização desses fatores no fenótipo das fêmeas.

E • Recessivo - Opal - Ino (Féos) Topázios

1 - (M) puro x (F) normal
prole: machos e fêmeas portadores

2 - (M) puro x (F) pura
prole: machos e fêmeas puros

3 - (M) puro x (F) portadora
prole: machos puros
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas portadoras

4 - (M) normal x (F) normal
prole: machos e fêmeas normais

5 - (M) normal x (F) pura
prole: machos e fêmeas portadores

6 - (M) normal x (F) portadora
prole: machos normais
machos portadores
fêmeas normais
fêmeas portadoras

7 - (M) portador x (F) normal
prole: machos normais
machos portadores
fêmeas normais
fêmeas portadoras

8 - (M) portador x (F) pura
prole: machos puros
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas portadoras

9 - (M) portador x (F) portadora
prole: machos puros machos normais
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas normais
fêmeas portadoras

Esses fatores são caracterizados por gens recessivos, que necessitam estar em dose dupla para sua caracterização no fenótipo e independem do sexo dos pássaros acasalados, por isso nota-se que na prole o fenótipo e o genótipo dos machos e das fêmeas são sempre iguais e que nos casais l e 5, 3 e 8, 6 e 7 a prole é idêntica.

Obs.:
Os canários de olhos vermelhos da linha clara (albinos, lutinos e rubinos) devem ser acasalados como satinês e não como inos, porque no Brasil atualmente quase todos os pássaros dessa linha descendem de satinês.